25 de abril de 2018

#Poesia 9 - A estrela e o vaga-lume

Olha quem sou eu
Um vaga-lume a bailar
Pela noite, pleno breu
Faço minha luz brilhar

Voo e não paro um instante
Sob a brisa que passa levemente
Vejo no céu um ponto brilhante
Seria meu amor incandescente?

Corro logo em sua direção
Avanço, ainda mais longe eu fico
Tenha força pobre coração
Lute para ser correspondido

Ouço alguém chamar por mim
“Não avances mais, querido amado
Essa jornada é longe, sem fim
E cairás fraco sem poder alado.”

“Por que dizes isso, respondo
Por que não me deixas te encontrar?”
“Sou estrela e no céu me escondo
Em meu mundo jamais vai entrar.”

Tristemente me pus a cair
E ao chão pude enfim retornar
A história, assim, não pode se definir
Mas como vou convencê-la a aceitar?

“Bailo por ti estrela distante
Serás minha preciosa estrela encantada
Da terra serei seu eterno amante
Por mim será sempre amada.”

Texto escrito em 2012


4 comentários:

  1. Belas palavras, eu estava sem ler poesia faz algum tempo!

    https://clebereldridge.blogspot.com.br/

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  2. Que bonito, Kami. Tão sensível! ;)

    beijos!

    https://ludantasmusica.blogspot.com.br

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  3. Aaaa que maravilhoso, lendo é impossível não relacionar com outras coisas
    Beijos
    lolamantovani.blogspot.com.br

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  4. Quando vi o título da sua poesia, pensei logo na grandiosidade e brilho de uma estrela comparada a um vagalume.
    Me surpreendi lendo, foi completamente diferente do que eu esperava pelo título haah', de certa forma, sua poesia me lembrou muito Ismália.

    Nanda, Gravado na Memória

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